Filme: Coach Carter

Este filme é baseado na história real de Ken Carter, um treinador (coach) de basquete que deseja transformar a vida de garotos de uma escola da periferia da Califórnia, utilizando o esporte e a educação.

Carter, proprietário de uma loja de materiais esportivos, se depara com um convite para se tornar treinador do Colégio Richmond onde havia estudado e jogado basquete com inúmeros recordes que não haviam sido quebrados.

Mas o desafio era grande, o time na última temporada ganhou apenas 4 jogos e perdeu 22. Os jogadores eram briguentos, sem nenhuma disciplina e regras, mas Carter acreditava que podia transformá-los.

O basquete não deveria ser uma desculpa para estar na escola, mas uma conquista obtendo boas notas e presença nas aulas e assim, Carter decide impor regras que a princípio deixam pais, professores e alunos inconformados, mas ele não se importa, pois sabe o que precisa fazer para chegar onde deseja.

Carter faz com que esses garotos comecem a visualizar um mundo diferente, com a possibilidade de irem para a universidade, de não pertecerem ao mundo que seus pais e amigos fazem parte, o das drogas e do crime, enfim, podem se tornar verdadeiros cidadãos e profissionais.

Esses meninos descobrem suas potencialidades, sua autoconfiança e auto-estima aumentam, aprendem o que é ser uma equipe, ajudando uns aos outros.

Reflexão

Com este filme, trazendo pra área da educação, podemos observar como o professor é importantíssimo na formação de um aluno também como cidadão, pois ele foi o único que acreditou que os alunos "problemáticos" poderiam ter uma outra esperança além de viverem na criminalidade comum nos bairros pobres! Por muitas vezes ele foi questionado sobre seus metódos, desacreditado e desrespeitado pela sociedade e pela direção do colégio, inclúsive os professores de outras disciplinas que se sentiam ameaçados pelos métodos dele e queriam acabar com ele!

Mesmo com todas as dificuldades ele persistiu e continuou com sua dedicação, ganhando assim a confiança dos alunos, e é isso que devemos tirar como exemplo para a nossa atuação como professores, buscar compreender os alunos, procurar ter uma ótima relação professor x aluno e aluno x professor, ser sempre uma educação recíproca! Com certeza teremos grandes realizações utilizando -se dessas alternativas.


Para quem tiver curiosidade, segue o trailer do filme.

Didática Tradicional x Didática Contemporânea

O que é a Didática Tradicional?

A didática como teoria de ensino surgiu no século XVII, com o pensador Comênio. O capitalismo substituída o feudalismo, a burguesia se fortalecia como classe social. Essas mudanças propiciaram a centralização do poder político na figura do rei, à medida que se constituíam os Estados nacionais.
Junto a isso, aconteciam as rupturas na Igreja Católica das quais nasceram os movimentos protestantes. Dentre outras críticas, o Protestantismo postulava que a Bíblia deveria ser interpretada por cada indivíduo, e não por intermédio de um sacerdote. O saber, antes fechado nos mosteiros católicos, deveria estar disponível a leigos.
Esses fatores contribuíram para o interesse em sistematizar o ensino, e influenciaram a forma como a didática foi pensada.
Na Didática Tradicional, a escola é marcada pelo conservadorismo cultural. O Saber (conteúdo) já produzido é muito mais importante do que a experiência que o sujeito venha a possuir. A ênfase é dada à acumulação de conhecimento de todas as descobertas da humanidade. O importante é a quantidade de conhecimentos colocada e passada ao aluno, e não a qualidade dos mesmos. Isso torna central a transmissão desse conhecimento, que é determinado pelo professor e assimilado pelo aluno, tornando a prática pedagógica estática, sem que haja questionamento da realidade e das relações existentes, sem pretender qualquer transformação da sociedade.
O trabalho pedagógico, neste enfoque, mostra grande desvinculação da educação com a sociedade. A educação em nada contribui para a mudança social, ao contrário, evita todo processo de mudança por enfatizar o aspecto humanístico, que se desloca da realidade.
A didática tradicional é vista como “conjunto de normas e regras para ensinar a dar aula, que leva a centralização no método de ensinar (...). Os conteúdos, a prática pedagógica são neutros e completamente desvinculados de nossa realidade”.

 

O que é a Didática Contemporânea?

A Didática Contemporânea entende o aluno como sujeito do processo de ensino aprendizagem e o professor deve oferecer condições propícias para estimular o interesse dos mesmos e sua interação neste processo, onde ele também ajuda na construção.
Ela parte do princípio de que o aluno é o centro da escola em torno do qual se desenvolvem os programas curriculares e a atividade professor que é o orientador do processo educativo. São valorizados os princípios da liberdade, da individualidade e da construção coletiva. A avaliação é de natureza qualitativa, valorizando a participação ativa dos alunos e o seu crescimento individual dentro do processo de construção da sua aprendizagem.

Vídeo bem legal sobre como temos que nos adaptar para podermos passar o conteúdo!

Planejamento de Ensino e Elementos Didáticos

Como fazer um Planejamento de Ensino?

O planejamento deve ser o norte de um trabalho de um professor, onde vai poder programar todo o conteúdo, os prazos e a forma de como vai trabalhá-los na escola.


O Planejamento se divide em várias etapas, sendo elas:

1. Diagnóstico: conhecer a realidade dos alunos
2. Construção do planejamento: -
3. Determinação dos objetivos (o que você pretende com o planejamento)
4. Seleção e organização dos conteúdos 
5. Seleção e organização dos procedimentos de ensino
6. Seleção de recursos (procurar sempre inovar usando vídeos, multimídia, aulas no computador)
7. Seleção e procedimentos de avaliação (determinar o que e como serão avaliados)
8. Estruturação do planejamento de ensino
9. Execução do plano
10. Avaliaçao e replanejamento 

O que você precisa para conseguir executar o seu Planejamento?

•SER FLEXÍVEL
•SER CLARO E PRECISO
•SER ELABORADO EM RELAÇÃO ÀS METAS TRAÇADAS
•SER ELABORADO EM FUNÇÃO À REALIDADE DO LOCAL, TEMPO E RECURSOS DISPONÍVEIS
•SER CONSTRUÍDO ALICERÇADO NOS PARADGIMAS DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Para falar mais sobre esse assunto, adicionei alguns vídeos que falam bastante sobre o assunto!

Deixo para vocês algumas formas de inovar em suas aulas, com novas tecnologias e novos recursos para que possamos sempre nos atualizar de acordo com o avanço da sociedade  

As tecnologias na sala de aula (clique para visualizar)

Avaliação na Educação Física, como avaliar?

O termo AVALIAÇÃO é sempre muito discutido em qualquer atmosfera e não seria diferente na Educação Física escolar, as questões mais frequentes sobre o assunto são:  Como devemos avaliar? Quais os métodos que posso utilizar? Quais são os meu recursos?

Não sou eu quem vou dizer quais são os melhores métodos ou o que você deve fazer, nesta postagem estarei apenas mostrando a vocês algumas formas de avaliação! 

Mas primeiramente, O que é Avaliar? De acordo com o Dicionário Michaelis (2006) Avaliar é calcular ou determinar a valia, o valor ou o merecimento de. Ou seja quem avalia tem o poder de decidir a que o avaliado é merecedor.

Diferentes métodos:

De acordo com Barbosa (1997), para fins didáticos, podemos classificar a avaliação em três tipos: a diagnóstica, a formativa e a somativa.

A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início do ano letivo, com o objetivo de dar ao professor uma noção sobre os níveis de conhecimento e habilidades dos alunos, para que, a partir daí, o professor possa planejar seu trabalho de acordo com as necessidades dos alunos.

Já a avaliação formativa é realizada durante o ano letivo, onde o professor pode detectar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem, podendo, assim, modificar a maneira de ministrar suas aulas de acordo com a evolução de seus alunos.

E, por fim, a avaliação somativa, que objetiva verificar o resultado do processo ensino-aprendizagem ao final de um bimestre, semestre ou ano letivo. Geralmente esta avaliação está associada a uma “nota” que o reprovará ou aprovará para a série seguinte.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam três focos principais de avaliação na Educação Física:

Realização das práticas — É preciso observar primeiro se o estudante respeita o companheiro, como lida com as próprias limitações (e as dos colegas) e como participa dentro do grupo. Em segundo lugar vem o saber fazer, o desempenho propriamente dito do aluno tanto nas atividades quanto na organização das mesmas. O professor deve estar atento para a realização correta de uma atividade e também como um aluno e o grupo formam equipes, montam um projeto e agem cooperativamente durante a aula.

Valorização da cultura corporal de movimento — É importante avaliar não só se o educando valoriza e participa de jogos esportivos. Relevante também é seu interesse e sua participação em danças, brincadeiras, excursões e outras formas de atividade física que compõem a nossa cultura dentro e fora da escola.

Relação da Educação Física com saúde e qualidade de vida — É necessário verificar como crianças e jovens relacionam elementos da cultura corporal aprendidos em atividades físicas com um conceito mais amplo, de qualidade de vida.

E agora? Conseguiram ter algumas idéias de como avaliar? Ainda não ficou claro? Aí vai um vídeo bem legal feito pela UNIVESPTV, que conta com a participação de MAURO BETTI. 

Se você tem outras idéias e concepções de avaliação, por favor nos envie, ficaremos gratos em compartilhar destes conteúdos!

Abordagens Pedagógicas

Vamos falar um pouco sobre as Abordagens Pedagógicas na Educação Física

Sendo elas:

Abordagem Desenvolvimentista - Na qual o principal conceito é a Aprendizagem Motora, onde o aluno deve aprender corretamente o movimento.

Abordagem Construtivista - Onde o objetivo é respeitar o universo cultural do aluno, explorando ao máximo suas atividades lúdicas espontâneas e evoluindo a complexidade contínuamente.

Abordagem Crítico - Superadora - Onde se leva em consideração o conteúdo histórico e cultural do aluno valorizando a contextualização.

Abordagem Crítico Emancipatória - Processo em que se defende o ensino crítico, fazendo com que o aluno entenda a sistematização do aprendizado em que ele convive.

Abordagem Saúde Renovada - Os autores defendem a tese de que o aluno que adquire uma vida ativa na juventude, logo será um adulto ativo físicamente.

E VOCÊ? QUAL A SUA TENDÊNCIA PEDAGÓGICA?

10 competências do Professor

Dentro da área da Educação temos as 10 competências de um professor, que são propostas com o intúito de ajudar a formação, o convivio e a execução do trabalho proposto! As competências são:




1 - Organizar e dirigir situações de aprendizagem

2- Admnistrar a progressão das aprendizagens

3- Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação


4 - Envolver os alunos em suas aprendizagens e seu trabalho


5 - Trabalhar em equipe


6 - Participar da admnistração da escola


7 - Informar e envolver os pais


8 - Utilizar novas tecnologias


9 - Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão


10 - Admnistrar sua própria formação continuada








Apesar de serem 10, as competências estão interligadas com a proposta de que o professor tenha uma participação ativa na formação crítica dos alunos e cidadãos, participando diretamente nesse processo ensino aprendizagem, reconhecendo o âmbito escolar não somente como uma ditadura de ensino, onde o professor simplesmente trabalha em cima de um conteúdo proposto sem espaço para questionamentos, improvisações e diferencias no ensino!




Deixo para vocês uma reflexão de um vídeo feito sobre as competências em curso de formação continuada.

Mais opções de sites sobre o assunto :

Educar e Aprender

10 novas competências segundo Philippe Perrenoud

Formação inicial e Formação continuada

FORMAÇÃO INICIAL 


  Segundo as Diretrizes do Curso de Pedagogia, (2005, p.3): “no processo de desenvolvimento social e econômico do país, com a ampliação do acesso a escola, cresceram as exigências de qualidade docente, para orientação da aprendizagem de crianças e adolescentes das classes populares, que traziam, para dentro das escolas, vilões de mundo diversas e perspectivas de cidadania muito mais variadas”.



FORMAÇÃO CONTINUADA


   Formação continuada, em síntese, é a renovação periódica do conhecimento e aprendizagem por meio de inúmeros processos. Ela é abrangente e ao mesmo tempo específica, por vezes particular e em outras vezes universal. A formação continuada é imprescindível, é necessária na vida de qualquer profissional.






Deixo para vocês uns links de alguns videos sobre a relação entre Professor e Aluno, uma breve reflexão para fazermos pensar e rever algumas atitudes!




Vídeo de relação entre Professor e Aluno